Sexuality, a (secondary) right? Intersections on sexuality, education and punishment

Este artigo faz parte da pesquisa sobre sexualidade e juventude realizada de março 2015 a outubro de 2016, em três unidades de internação do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro, sendo duas unidades masculinas e a única unidade feminina do estado. A partir da perspectiva met...

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Bibliographic Details
Authors: D'Angelo, Luisa Bertrami (Author) ; Hernández, Jimena de Garay (Author)
Format: Electronic Book
Language:Portuguese
Published: 2017
In:Year: 2017
Online Access: Volltext (kostenfrei)
Check availability: HBZ Gateway
Description
Summary:Este artigo faz parte da pesquisa sobre sexualidade e juventude realizada de março 2015 a outubro de 2016, em três unidades de internação do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro, sendo duas unidades masculinas e a única unidade feminina do estado. A partir da perspectiva metodológica da cartografia, acompanhamos durante esses anos diversos processos nas unidades, entrevistando jovens e profissionais de diferentes segmentos. Apresentamos aqui reflexões sobre os debates que suscitamos no campo a respeito da sexualidade na socioeducação, procurando englobar as experiências e percepções dos/as jovens, dos/as agentes socioeducativos/as, do corpo de profissionais técnicos/as, do quadro docente e da direção, articulando os dispositivos de gênero, classe social, geração e raça para pensar nas produções de tecnologias e mecanismos de controle e na lógica punitiva que parece reger o cotidiano institucional. Pensando, assim, nas tensões que movimentam (ou cristalizam) os debates sobre sexualidade nestes contextos, propomos algumas reflexões a respeito de como a sexualidade é, também, alvo destas políticas punitivas e de contenção, uma vez que é classificada, hierarquizada, cerceada, vigiada e limitada nestes espaços.This paper is part of a research on sexuality and youth held from March 2015 to October 2016, in three Juvenile Detention Centers in Rio de Janeiro, two male and the only female in the state. From the methodological perspective of cartography, during these months we followed several processes in the centers, interviewing youngsters and professionals from different segments of the institution. We present here reflections on the debates that we raised in the field regarding sexuality in the juvenile justice system, seeking to encompass the experiences and perceptions of the youngsters, the agents, the technical staff, the professors and the direction, articulating the devices of gender, social class, generation and race to think about the productions of technologies and mechanisms of control and in the punitive logic that seems to govern the institutional daily life. Bearing in mind the tensions that move (or crystallize) debates about sexuality in these contexts, we propose some reflections on how sexuality is also the target of these punitive and containment policies, since it is classified, hierarchized, monitored and limited in these spaces